INTRODUÇÃO
O
sistema de drenagem deve ser entendido como o conjunto da
infraestrutura existente em uma cidade para realizar a coleta, o
transporte e o lançamento final das águas superficiais. Inclui
ainda a hidrografia e os talvegues.
É
constituído por uma série de medidas que visam a minimizar os
riscos a que estão expostas as populações, diminuindo os prejuízos
causados pelas inundações e possibilitando o desenvolvimento urbano
de forma harmônica, articulada
e
ambientalmente sustentável. O sistema pode ser dividido em:
MICRODRENAGEM:
São estruturas que conduzem as águas do escoamento superficial para
as galerias ou canais urbanos.
É
constituída pelas redes coletoras de águas pluviais, poços de
visita, sarjetas, bocas de lobo e meios-fios.
MACRODRENAGEM:
São dispositivos responsáveis pelo escoamento final das águas
pluviais provenientes do sistema de microdrenagem urbana.
É
constituída pelos principais talvegues, fundos de vales, cursos
d’água, independente da execução de obras específicas e
tampouco da localização de extensas áreas urbanizadas, por ser o
escoadouro natural das águas pluviais.
Os
sistemas de drenagem urbana são sistemas preventivos de inundações,
principalmente nas áreas mais baixas das comunidades sujeitas a
alagamentos ou marginais aos cursos d’água.
A
enchente é um fenômeno natural do regime do rio, e todo rio tem sua
área de inundação. As inundações passam a ser um problema para o
homem quando ele deixa de respeitar os limites naturais dos rios,
ocupando suas áreas marginais.
As
inundações urbanas podem ser:
•
em
áreas ribeirinhas: os rios possuem dois leitos - o leito menor em
que a água escoa na maioria do tempo e o leito maior. Este último
costuma ser inundado pelo menos uma vez a cada dois anos;
•
devido
à urbanização: o aumento da densidade de ocupação por
edificações e obras de infraestrutura viária resulta em maiores
áreas impermeáveis e, como consequência, o incremento das
velocidades de escoamento superficial e a redução de recarga do
lençol freático.
A
recarga do aquífero se processa através das águas de chuva ou
pelas águas de um rio, quando este percorre um leito poroso. O
aquífero subterrâneo é o responsável pelo abastecimento de toda
nascente d’água e a impermeabilização do solo poderá
elimina-las e,consequentemente, os rios desaparecerão.
Em
áreas urbanas é comum a inundação localizada devido ao
estrangulamento do curso d’água por pilares de pontes, adutoras,
aterros e
rodovias
que reduzem a seção de escoamento do rio.
Um
dos efeitos causados pela urbanização são as enchentes, - lentas
ou rápidas, que se avolumam no decorrer dos dias - podendo causar
prejuízos materiais e provocar mortes.
A
principal causa das enchentes deve-se à ocupação desordenada do
solo, não só no território municipal como também a montante em
toda a área da bacia de contribuição, e ao sistema de drenagem
urbana que transfere os escoamentos para jusante, sem qualquer
preocupação com a retenção de volumes escoados. Um sistema de
drenagem eficiente é o que drena os escoamentos sem produzir
impactos nem no local nem a jusante.
A
estratégia utilizada para os problemas de drenagem urbana esteve,
durante anos, voltada para a retificação dos rios, córregos e o
revestimento de suas calhas, com graves consequências ambientais,
destacando-se:
aumento
das velocidades de escoamento e, consequentemente, a transferência
de inundação para jusante; eliminação de ecossistemas aquáticos;
processos erosivos nas margens dos cursos d’água e elevados custos
para o município, sem, necessariamente, obter resultados efetivos.
Atualmente,
o sistema de drenagem urbana aponta para a preservação dos cursos
d’água, sua despoluição e a manutenção das várzeas de
inundação, de forma que não sejam necessárias obras
estruturantes, reduzindo-se custos de implantação e problemas
provocados pelas mesmas, tirando proveito de seu potencial
urbanístico como áreas verdes e parques lineares.
HISTÓRICO
Historicamente,
a hidrologia urbana pode ser dividida em três fases distintas:
HIGIENISMO,
PERÍODO DA RACIONALIZAÇÃO e PERÍODO CIENTÍFICO.
Na
fase do Higienismo, a grande preocupação era eliminar rapidamente
os focos de água parada ou empoçada que representavam grave ameaça
à saúde pública. A cidade de Belo Horizonte é um exemplo de
drenagem concebida sob inspiração higienista.
No
período Racionalista, o avanço nos cálculos hidrológicos -
especialmente com a criação do método Racional de 1889 para
dimensionamento de obras hidráulicas - levou os administradores a
construírem canais urbanos retificados e revestidos com seções
gradativamente maiores a fim de promoverem a rápida evacuação das
águas pluviais.
A
partir do século 20, o conceito de canalizar foi melhorado com o
advento da utilização dos métodos computacionais e do avanço
técnico e científico, propiciando a separação das águas de chuva
do esgoto sanitário.
Com
uma nova visão ambiental, busca-se incorporar os cursos d’água à
paisagem urbana, despoluindo-os e preservando suas margens de forma
que a valorização dos corpos hídricos passa a ser o paradigma
dessa nova concepção. Somente medidas em harmonia com a natureza
levarão ao sucesso. No lugar de direcionar e acelerar as águas das
enchentes rio abaixo, deve-se restabelecer o quanto possível a
retenção natural, conservando as áreas de inundação ainda
existentes. É preciso quebrar preconceitos e vencer as pressões de
visões ultrapassadas e interesseiras.
CICLO
HIDROLÓGICO
As
águas na natureza circulam e se transformam no interior das três
unidades componentes do nosso planeta: a atmosfera, o solo e a
hidrosfera - rios, lagos e mares.
Para
estudarmos o ciclo hidrológico, podemos partir do momento em que a
água se evapora dos oceanos e da superfície da terra e passa a
integrar a atmosfera na forma de vapor d’água. Em determinadas
condições surgem gotículas que, pela ação da gravidade, formam a
precipitação pluviométrica, ou seja, a chuva.
Desse
ponto em diante, a água pode seguir basicamente por dois caminhos:
parte
infiltra através dos vazios do solo, abastecendo os reservatórios
subterrâneos - lençol freático e aqüíferos - e outra parte forma
o escoamento superficial. Saliente-se que, quanto maior for a
retenção e a infiltração das águas de chuva, menor será o
escoamento superficial e, consequentemente, menor a chance de ocorrer
inundações.
As
águas armazenadas nos reservatórios subterrâneos fluem lentamente
na chamada descarga base para os corpos d’água e, por meio da
evaporação, fecha-se o ciclo hidrológico.
CARACTERIZAÇÃO
DA BACIA
A
bacia hidrográfica pode ser entendida como um conjunto de terras
drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia
hidrográfica
inclui
naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores
d’água, cursos d’água principais, afluentes, subafluentes, etc.
Em todas as bacias
hidrográficas
deve existir uma hierarquização na rede hídrica. O conceito de
bacia hidrográfica inclui, também, noção de dinamismo, devido às
modificações
que
ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes
erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia.
O
estudo da bacia contribuinte é realizado com a finalidade de se
conhecerem as características e diversas influências relativas a:
•
forma
geométrica, responsável pela individualização da bacia
contribuinte;
•
relevo,
declividade do curso d’água, declividade da bacia;
•
geomorfologia,
fornecendo uma visão estrutural da região, a forma do relevo
existente;
•
geologia,
com o objetivo principal de se conhecer a maior ou menor
permeabilidade e outras características do terreno.Essas
características intervêm de modo fundamental nos volumes das
enchentes e nas vazões de estiagem alimentadas pelos próprios
lençóis subterrâneos. As características geomorfológicas e
geológicas fornecem importantes elementos para o estudo da bacia,
possibilitando a determinação da parcela de chuva que escoa sobre a
superfície do solo, a qual deve ser captada e conduzida ao seu
destino final pelas canalizações pluviais. Outras variáveis que
influenciam o comportamento das chuvas e da bacia são:
•
cobertura
vegetal - quando a cobertura é densa, como nas matas e gramados,
tende a favorecer a infiltração rápida, protegendo o solo contra
as erosões. O efeito da cobertura do solo pode ser até mais
importante que o tipo de solo;
•
uso
da terra - o solo revestido de quadras habitadas, ruas, estradas -
consequência da urbanização - acarreta a impermeabilização
progressiva do terreno, reduzindo, sensivelmente, a capacidade de
infiltração do solo. Desse modo, deve-se estudar o efeito produzido
pela impermeabilização no aumento da parcela de escoamento
superficial.
Essas
características são completamente individualizadas para cada bacia
contribuinte, sendo necessário, portanto, o estudo de cada situação
específica, de forma a se conhecerem as diversas influências e,
consequentemente, a se determinarem as vazões geradas.
BACIAS
URBANAS COMPARTILHADAS
Muitas
cidades possuem, entretanto, bacias hidrográficas em comum com
outros municípios, apresentando o seguinte cenário: um município a
montante de outro e o curso d’água dividindo-os.
Nesse
caso, o controle institucional da drenagem pode ser realizado por
meio de legislação municipal adequada para cada município;
legislação estadual que estabeleça os padrões a serem mantidos
nos municípios de tal forma a não serem transferidos os impactos ou
os dois procedimentos. Deve-se buscar ações conjuntas com os
municípios envolvidos para se obter o planejamento de toda a bacia.
Para
implantar medidas de controle de inundações devem ser consideradas
três situações de ocupação: sub-bacia não urbanizada, sub-bacia
parcialmente urbanizada e sub-bacia urbanizada.
SUB-BACIA
NÃO-URBANIZADA
Nesta
situação em que não houve a ocupação na planície de inundação
do curso d’água, ao administrador cabe adotar as seguintes
medidas:
•
priorizar
um plano diretor com o zoneamento da área de inundação visando a
estabelecer regras de ocupação de áreas de risco;
•
revitalizar
o curso d’água com recuperação dos taludes e recomposição da
vegetação ciliar;
•
manter
o leito em suas condições naturais;
•
implantar
interceptores de esgotos viabilizando futuro tratamento;
•
promover
o reflorestamento de áreas degradadas para prevenir a erosão e o
assoreamento do curso d’água.
SUB-BACIA
PARCIALMENTE URBANIZADA
Na
situação de bacias parcialmente urbanizadas, haverá necessidade da
adoção de medidas de caráter preventivo e emergencial, uma vez que
a ocupação começa a se consolidar ao longo do curso d’água.
Cabe ao administrador tais medidas:
•
estabelecer
o zoneamento das áreas não ocupadas e adoção de medidas para que
não ocorram ocupações nas áreas de risco;
•
preservar
a faixa non aedificandi ao longo dos cursos d’água;
•
dotar
a legislação municipal com instrumento eficaz que promova retenção
e a percolação no solo das águas pluviais no perímetro urbano;
tais como valos de infiltração - sistemas de drenos implantados
paralelos às ruas, estradas, conjuntos habitacionais;
•
implantar
bacias de percolação;
•
implementar
o reflorestamento para prevenir a erosão e o assoreamento do curso
d’água;
•
implantar
programas de educação ambiental;
•
implantar
interceptores de esgotos viabilizando futuro tratamento
VALA
DE INFILTRAÇÃO COM GRAMA POR ONDE ESCOA A ÁGUA DA RUA.
Observar
a depressão, à direita da foto, que favorece a infiltração da
água de chuva.
SUB-BACIA
URBANIZADA
Na
situação de bacias urbanizadas, a ocupação das margens - e mesmo
da calha do rio - encontra-se consolidada e, nestes casos, a
renaturalização e mesmo uma revalorização ecológica são
limitadas, restando ao administrador intervir a montante do trecho,
buscando reduzir os picos de vazão.
As
soluções para minimizar as enchentes devem ser voltadas à
infiltração da águas superficiais para o solo. Abaixo, algumas
opções:
•
pequenos
reservatórios em condomínios, parques, escolas;
•
bacia
para amortecimento de cheias;
•
não
pavimentação das ruas;
•
parques
e áreas gramados;
•
medidas
de apoio à população, sistema de alerta, de evacuação e de
atendimento
à comunidade atingida;
•
programa
de educação ambiental;
•
implantação
de interceptores de esgotos, viabilizando futuro tratamento.
APROVEITAMENTO
DOS ESPAÇOS PARA AMORTECIMENTO DE CHEIAS
Aproveitamento
dos espaços ocupados pelas estruturas utilizadas para amortecimento
das cheias:
•
praça
de esportes utilizada durante o período seco, sendo o espaço
ocupado no período de chuva como reservatório para amortecimento de
cheias.
•
campo
de futebol utilizado no período de chuva para amortecimento da
cheia.
•
pavimentos
permeáveis.
Áreas
urbanas utilizadas como reservatórios para amortecimento de cheias:
•
reservatório
em parque municipal.
•
reservatório
em área densamente ocupada.
reservatório
em área densamente ocupada com aproveitamento como área de lazer.
PLANO
DIRETOR DE DRENAGEM URBANA – PDDU
O
Plano Diretor de Drenagem Urbana - PDDU é o conjunto de diretrizes
que determinam a gestão do sistema de drenagem cujo objetivo é
minimizar o impacto ambiental devido ao escoamento das águas
pluviais.
O
PDDU deve priorizar as medidas não estruturantes, incluir a
participação pública, ser definido por sub-bacias urbanas e ser
integrado ao plano diretor de desenvolvimento urbano. Objetiva ser o
instrumento orientador do poder executivo não só nas questões
pontuais como inundações mas também nas medidas de macrodrenagem
como contenções de encostas e cabeceiras.
A
elaboração de plano diretor de drenagem urbana consiste em:
•
estudar
a bacia hidrográfica como um todo, com o cadastro da macrodrenagem e
inventário das ocorrências de inundações, controle de erosão,
controle de vetores causadores de doenças;
•
estabelecer
normas e critérios de projeto uniformes para toda a bacia
hidrográfica;
•
identificar
áreas que possam ser preservadas ou adquiridas pelo Poder Público;
•
elaborar
o zoneamento dos fundos de vale e das várzeas de inundação;
•
valorizar
o curso d’água com sua integração na paisagem urbana e fonte de
lazer;
•
estabelecer
critérios para implantação de medidas necessárias de acordo com
os recursos disponíveis;
•
articular
o plano diretor com os serviços de abastecimento de água,esgotamento
sanitário, sistema viário;
•
envolver
a comunidade na discussão dos problemas e soluções propostas;
•
adotar
medidas preventivas em vez de corretivas.
Objetivos
a serem alcançados:
•
reduzir
o risco de danos à comunidade quanto aos aspectos de doenças de
veiculação hídrica e de acidentes devido a inundações e
deslizamentos de encostas;
•
reduzir
o risco ao patrimônio e aos negócios públicos e privados com a
interrupção de transportes, fechamento do comércio e suas
consequências,danos a veículos e bens público.
CAUSAS
E EFEITOS DA URBANIZAÇÃO SOBRE AS INUNDAÇÕES URBANAS
Causas
|
Efeitos
|
Impermeabilidade
|
Maiores
vazões
|
Redes
de drenagem
|
Maiores
picos a jusante
|
Resíduos
sólidos urbanos
|
Entupimentos
de galerias e degradação da qualidade das águas
|
Redes
de esgotos sanitários deficientes
|
Degradação
da qualidade das águas e doenças veiculadas hídrica
|
Desmatamento
e desenvolvimento indisciplinado
|
Maiores
picos de volumes e assoreamento
|
Ocupação
das várzeas e fundos de vale
|
Maiores
picos de vazão, maiores prejuízos e doenças de veiculação
hídrica
|
Canalizações
|
Leitos
Naturais
|
Transferem
os impactos para jusante
|
Ocupam
as várzeas de inundação, regularizando naturalmente a vazão
|
Promovem
erosão
|
Preservam
a integridade das margens pela presença da mata ciliar
|
Descaracterizam
o ambiente fluvial
|
Incorporam
ao cenário urbano o elemento natural
|
São
de eficiência questionável
|
Funcionam
com eficácia drenando naturalmente a vazão pluvial
|
Eliminam
a biota
|
Preservam
a biota na sua integridade
|
Custam
caro
|
São
de baixo custo de manutenção
|
Contrariam
a Lei Florestal (Lei 14.309, de 19-6-2002)
|
São
amparados pela legislação
|
Aumentam
a velocidade dos cursos d’água
|
Reduzem
a velocidade do curso d’água pela manutenção dos meandros
|
Eliminam
a mata ciliar
|
Favorecem
a conservação da mata ciliar
|
Favorecem
a ocupação de áreas que são de preservação permanente
|
Inibem
a ocupação regular pela ausência de equipamentos urbanos
|
LEGISLAÇÃO
As
legislações que envolvem a drenagem urbana estão relacionadas com
recursos hídricos, uso do solo e licenciamento ambiental.
RECURSOS
HÍDRICOS - A Constituição Federal estabelece os princípios
básicos da gestão por meio de bacias hidrográficas, que podem ter
o domínio estadual ou federal.
USO
DO SOLO - Visa ao disciplinamento do solo para a proteção
ambiental, controle de poluição, saúde pública e da segurança. O
macrozoneamento urbano nos planos diretores deverá contemplar os
aspectos relativos à drenagem.
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL - Estabelece critérios e diretrizes para
as
obras hidráulicas de drenagem.
GLOSSÁRIO
Assoreamento
- elevação de uma superfície por deposição de sedimento.
Bacias
de amortecimento de cheias
- pequenas barragens que são construídas para armazenar
temporariamente as águas das chuvas.
Desenvolvimento
sustentável
- é aquele que atende às necessidades das
presentes
gerações sem comprometer a capacidade de as futuras gerações
atenderem
às suas próprias necessidades.
Ecossistema
-
conjunto dos relacionamentos entre determinado ambiente e a
flora,
a fauna e os micro-organismos.
Erosão
- desgaste do solo por água corrente, ventos.
Interceptor
de esgotos
- tubulação destinada ao recolhimento das contribuições de
esgotos que chegam a um curso d’água.
Jusante
- sentido em que correm as águas de um rio.
Lençol
freático
- superfície da água subterrânea.
Mata
ciliar
- mata que cresce nas margens de rios, córregos e lagoas.
Montante
- sentido contrário ao escoamento, rio acima.
Non
aedificandi
- áreas com proibição de construção.
Obras
estruturantes
- obras que modificam as condições naturais.
Percolação
- o mesmo que infiltração.
Renaturalização
- recuperação da morfologia natural dos rios.
Retificação
de rios
- processo pelo qual os rios são conduzidos para canais
artificiais,podendo ser revestidos ou não, de forma
predominantemente retilínea.
Sistema
de drenagem
- totalidade das estruturas projetadas para promover o esgotamento
das águas pluviais.
Taludes
- superfície inclinada do terreno, de uma margem de rio ou do
parâmetro de uma barragem.
Talvegue
- linha que segue a parte mais baixa do leito de um rio, de um canal
ou
de um vale.
Várzeas
de inundação
- regiões de baixio onde ocorrem os fenômenos naturais de
transbordamento dos cursos d’água.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
CHAMPS,
JOSÉ ROBERTO (2004). Introdução à Drenagem Urbana.
WORKSHOP/GOIÂNIA
(2003). Drenagem Urbana Sustentável no Brasil.
SEMADS/GTZ
(2001). Rios e córregos projeto Planágua.
SEMADS/GTZ
(2001). Enchentes no Estado do Rio de Janeiro projeto
Planágua.
SEMADS/GTZ(2001).
Ambiente das águas no Estado do Rio de Janeiro -
2001.
FILHO,
A. G. A, SZÉLIGA, M.R e ENOMOTO, C.F.(2000). Estudo de medidas
não-estruturais
para controle de inundações urbanas.
TUCCI,
C.E.M (2001). Gerenciamento da Drenagem Urbana.
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∈∋∧ ∨ ⊂ ⊃ ∩ ∪ − + × ± ∓ ÷ √ ∛ ∜ ⊿∟ ∠→ ↑ ↓ ↕ ← ≤ ≥
outros
√ ∇ ∂ ∑ ∏ ∫ ≠ ≤ ≥ ∼ ≈ ≅ ≡ ∝ ⇒ ⇔ ∈ ∉ ⊂ ⊃ ⊆ ⊇ \ ∩ ∪ ∧ ∨ ∀ ∃ ℜ ℑ