O que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos
Muita gente fica na dúvida e não sabe direito o que é reciclagem, o que é coleta seletiva, o que quer dizer minimização de resíduos.Para evitar confusões, colocamos abaixo uma pequena descrição de cada um dos termos:
Coleta seletiva - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro) . A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado) , quanto por um grupo de pessoas (condomínio, escola, cidade, etc.). Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, MAS EXIGE PLANEJAMENTO CUIDADOSO. Entre em contato com o GEA antes de implantar um programa, para obter mais informações: é grátis!
Reciclagem - É uma atividade - na maior parte dos casos, industrial - que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados. Através da reciclagem, papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais tranformam-se em novas latas ou recipientes.
Minimização de resíduos - É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupões três regrinhas básicas que devem ser seguidas : primeiro pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 R, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.
Quem pode fazer coleta seletiva?
Qualquer cidadão preocupado com os destinos do nosso planeta pode se envolver num programa de coleta seletiva. Se você está sozinho nessa empreitada, basta procurar onde encaminhar o seu lixo, o que é possível reciclar, e começar. O problema maior nesse caso é que, se na sua cidade não existe um programa organizado pela Prefeitura, você terá que pesquisar para descobrir para onde mandar seus recicláveis. NÃO SEPARE O LIXO SEM TER PLANEJADO PRIMEIRO PARA ONDE MANDAR.
Se você faz parte de um grupo, seja uma escola, condomínio, igreja , associação ou qualquer outro tipo de agremiação, e quer organizar um programa, consulte o Roteiro para implantação de coleta seletiva e procure o GEA para uma assessoria mais detalhada. NUNCA COMECE UM PROGRAMA SEM TER PLANEJADO TODAS AS ETAPAS PRIMEIRO. Um programa implantado sem planejamento está fadado ao fracasso, ou seus resultados serão muito abaixo do esperado. É necessária uma pesquisa prévia e um empenho de tempo e energia para organizar tudo com cuidado. Mas os resultados irão recompensar.
Roteiro para a realização de Programa de Coleta Seletiva
Um Programa de Coleta Seletiva não é tarefa difícil de realizar, porém é trabalhoso, exige dedicação e empenho, pois engloba pelo menos três etapas: planejamento, implantação e manutenção, todas com detalhes muito importantes. O primeiro movimento é verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa só não consegue arcar com tudo por muito tempo, pois uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é a participação e o envolvimento do maior número de pessoas. Formado um grupo (3 ou 4 já são suficientes), o próximo movimento é reuni-las em grupo, e mãos à obra!
É importante desde o início ir informando sobre os passos que estão sendo dados e sempre convidar os demais para participar, utilizando-se para isso formas costumeiras de organização (reuniões de professores, APM, condôminos, etc.)
PRIMEIRA ETAPA: PLANEJAMENTO
1. Conhecendo um pouco o lixo do local:
· Quantidade diária gerada (pode ser em peso ou volume)
· De que materiais o lixo é composto e suas relativas proporções (quanto de lixo orgânico, papel, alumínio, plásticos, outros metais, vidro, etc.)
· Qual caminho que o lixo faz: desde onde é gerado até onde é disposto para a coleta geral.
· Identificar se há materiais já coletados separadamente, se sim, para onde são encaminhados.
· Quantidade diária gerada (pode ser em peso ou volume)
· De que materiais o lixo é composto e suas relativas proporções (quanto de lixo orgânico, papel, alumínio, plásticos, outros metais, vidro, etc.)
· Qual caminho que o lixo faz: desde onde é gerado até onde é disposto para a coleta geral.
· Identificar se há materiais já coletados separadamente, se sim, para onde são encaminhados.
2. Conhecendo as características do local:
· Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários, etc.)
· Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados)
· Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo, e como ela é feita (quantas pessoas tem, freqüência)
· Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários, etc.)
· Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados)
· Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo, e como ela é feita (quantas pessoas tem, freqüência)
3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis
· Preços: podem ser observados através do boletim do CEMPRE
· Compradores: pode-se iniciar a pesquisa pela lista do CEMPRE (disponível na Internet), lista do Instituto Gea, por um pequeno estudo do que existe disso no bairro e por uma consulta às Páginas Amarelas (sucatas, papel, aparas, etc.)
· Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações que vendem ou reaproveitam. Assim, é bom ter uma lista desses interessados à mão: o Instituto GEA tem uma lista e esta pode ser complementada fazendo uma pesquisa pela região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam jornais, revistas, vidros, etc.
· Preços: podem ser observados através do boletim do CEMPRE
· Compradores: pode-se iniciar a pesquisa pela lista do CEMPRE (disponível na Internet), lista do Instituto Gea, por um pequeno estudo do que existe disso no bairro e por uma consulta às Páginas Amarelas (sucatas, papel, aparas, etc.)
· Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações que vendem ou reaproveitam. Assim, é bom ter uma lista desses interessados à mão: o Instituto GEA tem uma lista e esta pode ser complementada fazendo uma pesquisa pela região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam jornais, revistas, vidros, etc.
4. Montando a parte operacional do projeto
Com todos esses dados, já está na hora de começar a planejar como vai ser todo o esquema. Sabendo-se as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc.
Pode-se decidir:
· Se a coleta vai ser de todos os materiais ou só dos mais fáceis de comercializar
· Se a coleta vai ser em um lugar só ou com pontos intermediários (ex.: corredores, por andares etc.)
· Quem vai fazer a coleta
· Onde vai ser estocado o material, inclusive o recolhimento com a freqüência necessária
· Para quem vai ser vendido e/ou doado o material
· Como vai ser o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem
· Recursos materiais necessários
Com todos esses dados, já está na hora de começar a planejar como vai ser todo o esquema. Sabendo-se as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc.
Pode-se decidir:
· Se a coleta vai ser de todos os materiais ou só dos mais fáceis de comercializar
· Se a coleta vai ser em um lugar só ou com pontos intermediários (ex.: corredores, por andares etc.)
· Quem vai fazer a coleta
· Onde vai ser estocado o material, inclusive o recolhimento com a freqüência necessária
· Para quem vai ser vendido e/ou doado o material
· Como vai ser o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem
· Recursos materiais necessários
Com toda a parte anterior definida pode-se:
· Fazer a lista do que precisa ser adquirido (o Instituto GEA tem a lista de fornecedores de vários materiais, com vários tipos de preços)
· Fazer a lista do que pode ser recuperado
· Fazer a lista do que precisa ser adaptado
· Fazer a lista do que mais precisa ser providenciado (placas sinalizadoras, adesivos, etc.)
· Fazer a lista do que precisa ser adquirido (o Instituto GEA tem a lista de fornecedores de vários materiais, com vários tipos de preços)
· Fazer a lista do que pode ser recuperado
· Fazer a lista do que precisa ser adaptado
· Fazer a lista do que mais precisa ser providenciado (placas sinalizadoras, adesivos, etc.)
5. Educação ambiental
Esta parte também é essencial para o programa dar certo: envolve todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os segmentos envolvidos.
· Primeiro passo consiste em listar os diferentes segmentos. Ex.: em uma escola temos alunos, professores, funcionários da limpeza e do conselho administrativo, pais, etc. Em um condomínio temos: moradores (jovens, crianças, adultos, funcionários da limpeza, empregadas domésticas etc.)
· Segundo passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber.
· Terceiro passo: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades elaborar para cada um, visando atingi-lo com mais sucesso e objetivo. Entre as atividades usadas sugerimos algumas: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, festas, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas.
· Quarto passo é planejar a inauguração do programa: é hora de fazer alguma comemoração, exposição, palestra, treinamento, etc. Fazer dessa data algo marcante é algo que vale a pena e ajuda a alcançar muito mais gente.
· Primeiro passo consiste em listar os diferentes segmentos. Ex.: em uma escola temos alunos, professores, funcionários da limpeza e do conselho administrativo, pais, etc. Em um condomínio temos: moradores (jovens, crianças, adultos, funcionários da limpeza, empregadas domésticas etc.)
· Segundo passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber.
· Terceiro passo: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades elaborar para cada um, visando atingi-lo com mais sucesso e objetivo. Entre as atividades usadas sugerimos algumas: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, festas, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas.
· Quarto passo é planejar a inauguração do programa: é hora de fazer alguma comemoração, exposição, palestra, treinamento, etc. Fazer dessa data algo marcante é algo que vale a pena e ajuda a alcançar muito mais gente.
SEGUNDA ETAPA: IMPLANTAÇÃO
1. Em função de todos os dados levantados já se pode passar para uma previsão de quando lançar o programa. Deve-se levar em conta todos os materiais educativos/informativos, que precisam ser elaborados, tudo o que precisa ser comprado e / ou adaptado, reformado, etc.
2. Divisão dos trabalhos: nessa fase, como aparecem várias tarefas, contatos, etc, que precisam ser feitos, é muito importante dividir os afazeres. Assim, o acerto com os sucateiros, a elaboração dos materiais educativos, a compra dos materiais, o treinamento do pessoal de limpeza, a organização da inauguração do programa são tarefas executadas mais facilmente com a divisão de trabalho.
3. Acertos finais: pode-se resolver o que está pendente e finalmente, partir para a inauguração.
4. Inauguração do programa: esta deve ser muito divulgada e ter sempre uma característica alegre, de festa, mas também, onde as informações principais possam ser repassadas.
2. Divisão dos trabalhos: nessa fase, como aparecem várias tarefas, contatos, etc, que precisam ser feitos, é muito importante dividir os afazeres. Assim, o acerto com os sucateiros, a elaboração dos materiais educativos, a compra dos materiais, o treinamento do pessoal de limpeza, a organização da inauguração do programa são tarefas executadas mais facilmente com a divisão de trabalho.
3. Acertos finais: pode-se resolver o que está pendente e finalmente, partir para a inauguração.
4. Inauguração do programa: esta deve ser muito divulgada e ter sempre uma característica alegre, de festa, mas também, onde as informações principais possam ser repassadas.
TERCEIRA ETAPA: MANUTENÇÃO
· Acompanhamento e gerenciamento da coleta, do armazenamento, venda e/ou doação dos materiais.
· Levantamento das quantidades coletadas, se possível até setorizado.
· Atividades contínuas de informação, sensibilização e incentivos; importantíssimo repassar os resultados, retomar os objetivos, etc. Jornais, palestras, reuniões, gincanas, cartazes são instrumentos que devem ser utilizados.
· Balanço do andamento e resultado do programa.
O que pode ser reciclado?
Papel
Os papéis podem ser classificados da seguinte maneira:
- papéis de escrever- cadernos, papéis de escritório em geral;
- papéis de impressão - jornais, revistas;
- papéis de embalagem - papéis de embrulho em geral, papel de seda, etc.;
- papéis para fins sanitários - papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel;
- cartões e cartolinas -caixas de papelão e cartolinas em geral;
- papéis especiais - papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho.
NÃO SERVEM PARA RECICLAR:
- papel vegetal;
- papel celofane,
- papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis;
- papel-carbono;
- papéis sanitários usados;
- papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde;
- papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone;
- fotografias;
- fitas adesivas e etiquetas adesivas.
Os papéis recobertos com outro tipo de material, como o plástico (papéis plastificados) ou alumínio (papéis laminados) são de difícil reaproveitamento, portanto são também considerados não-recicláveis. Um caso distinto, com relação a papéis em várias camadas, é o das embalagens cartonadas tipo longa vida, cujo material é formado por três tipos diferentes de matérias-primas (papel, alumínio e plástico). Sua reciclagem é possível, porém dificultada pela existência de poucas plantas industriais que atuam no reprocessamento e pelas condições impostas por essas empresas para sua coleta (exige-se que o material esteja limpo, prensado e em grande tonelagem).
A reciclagem do papel apresenta muitas vantagens, como a preservação de recursos naturais, economia de água e energia e menor custo da matéria-prima. A manutenção das florestas naturais, com a redução de áreas reservadas ao plantio de espécies próprias para a produção de papel é um importante fator de manutenção do equilíbrio ecológico do planeta e redução dos poluentes atmosféricos. Por outro lado, a qualidade do papel produzido com aparas é inferior à do material produzido com matéria-prima virgem, desvantagem que tem sido paulatinamente solucionada, por conta das inovações tecnológicas.
O Brasil reciclou, no ano de 1998, cerca de 35% do papel existente. Considerando-se que uma parcela do papel não é mesmo reciclável e que parte desse material é utilizado para fins não descartáveis (como livros e documentos, por exemplo), essa porcentagem é muito significativa.
O papel é um material de fácil encaminhamento para reciclagem, quando segregado em programas de coleta seletiva, pois tem sido sempre possível encontrar um catador autônomo, uma instituição beneficente ou mesmo um sucateiro interessado em retirá-lo. Isso se deve ao interesse econômico da indústria produtora de papel em absorver todo o material coletado, pois a adição de aparas reduz sensivelmente o custo de produção.
O papel apresenta também a possibilidade de reciclagem artesanal, em pequenas oficinas, processo que não exige equipamentos caros nem complexos e pode funcionar como uma laborterapia. Por esse motivo, existem atualmente muitos grupos, principalmente ligados a entidades de auxílio a populações carentes, deficientes físicos ou com problemas mentais, produzindo artigos de papelaria feitos artesanalmente, o que resulta em uma importante fonte de recursos econômicos e de emprego para esses indivíduos.
Plásticos
O plástico é um material proveniente de resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. Ambientalmente o uso do plástico é considerado problemático pela sua alta durabilidade (estima-se que a degradação natural do plástico necessita de muitos séculos para ocorrer) e grande volume na composição total do lixo (que vem aumentando assustadoramente).
No município de São Paulo, os plásticos são o segundo elemento mais encontrado no lixo , correspondendo a 23% do peso total dos resíduos encaminhados para os aterros sanitários, o que significa uma parcela muito importante, considerando-se que o plástico é um elemento extremamente leve e de grande volume.
O consumo de plásticos praticamente dobrou no Brasil, em apenas 7 anos (1991-1998).
Quando depositados em lixões, os plásticos apresentam risco pela queima indevida e sem controle, que pode resultar em emanações tóxicas na atmosfera. Quando colocado em aterros sanitários, esse material dificulta a compactação do material e prejudica a decomposição dos elementos biologicamente degradáveis.
A reciclagem do plástico é dificultada pela existência de inúmeros tipos diferentes de resinas plásticas que são incompatíveis entre si e não podem ser misturadas no processo de reciclagem, sob pena de perderem suas qualidades de flexibilidade, resistência ou transparência, entre outras. Por esse motivo, os recicladores de plásticos utilizam-se quase que exclusivamente de matéria-prima advinda de resíduos industriais, pois esse tipo de resíduo é normalmente constituído por um só tipo de resina e não apresenta sujeira ou contaminação.
O lixo doméstico é formado por todo tipo de resinas plásticas, uma vez que as embalagens e artigos descartados são produzidos com a resina que mais se adequa às suas necessidades específicas de cada produto. Outro elemento complicador para a reciclagem do plástico é o fato de que é muito difícil reconhecer os diferentes tipos de resinas plásticas a olho nu, impossibilitando a separação dos resíduos por leigos. Acrescentem-se a esses fatores o custo muito baixo da matéria-prima virgem e a carga de impostos (que recai em dobro sobre o material a ser reciclado, em comparação com a resina virgem) e o resultado é o seguinte: é quase impossível encaminhar para reciclagem os plásticos separados, pois há pouco interesse econômico da indústria em coletá-los e adquirí-los.
Se você quer reciclar seus plásticos, verifique antes ONDE vai levá-los e SE o local aceita todos os tipos de plástico ou só alguns. Não vale a pena separar todo seu plástico e depois acabar enviando tudo para o lixo normal, não é mesmo?
Plásticos recicláveis:
- todos os tipos de embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos;
- tampas plásticas de recipientes de outros materiais;
- embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes;
- utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dentes, baldes, artigos de cozinha, etc.
Plásticos não-recicláveis:
- plásticos (tecnicamente conhecidos como termofixos), usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos;
- plásticos tipo celofane;
- embalagens plásticas metalizadas, por exemplo, de alguns salgadinhos;
Vidro
O vidro é um material proveniente basicamente de matérias-primas como areia, barrilha, calcário e feldspato. É utilizado para a produção de embalagens, vasilhames, vidros planos lisos ( vidro de janelas), cristais, panelas, lâmpadas, miolo de garrafas térmicas e muitos outros artigos.
O vidro apresenta a vantagem de poder ser reutilizado, pois possibilita sua esterilização, com alto grau de segurança. O uso de embalagens de vidro reutilizáveis foi uma prática ambientalmente adequada muito difundida até poucos anos atrás, quando começou a ser substituída pelas embalagens plásticas ou mesmo de vidro, porém descartáveis.
NÃO SÃO RECICLÁVEIS:
- espelhos;
- vidros de janelas;
- vidros de automóveis;
- lâmpadas,
- tubos de televisão e válvulas;
- ampolas de medicamentos,
- cristal;
- vidros temperados planos ou de utensílios domésticos .
Os demais vidros são 100% recicláveis, isto é, os cacos de uma garrafa podem transformar-se em outra garrafa nova igual, sem perda de material.
SÃO RECICLÁVEIS:(Todos os vidros, exceto os descritos acima. Exemplo:)
- garrafas de bebida alcoólica e não-alcoólica;
- frascos em geral ( molhos, condimentos, remédios, perfumes, produtos de limpeza);
- potes de produtos alimentícios;
- cacos de qualquer dos produtos acima.
Na prática, a reciclagem do vidro é restrita devido ao pouco interesse econômico demonstrado pela indústria vidreira em adquirir os vidros descartados. As exigências para coleta do vidro são muitas (exige-se a armazenagem de um volume muito grande para retirada) e o preço de comercialização é muito baixo.
O desinteresse econômico na coleta de vidros para reciclagem é difícil de ser compreendido, se levarmos em conta que a inclusão do caco na produção reduz sensivelmente os custos , exigindo menor uso de óleo combustível e eletricidade, sem contar as vantagens ambientais da redução da retirada de matérias-primas da natureza, redução na emissão de gases na atmosfera, economia de espaço nos aterros.
Se você quer reciclar seus vidros, tente contatar um catador que passe por sua rua, ou então consulte as nossas listas: é possível vender seus vidros, se você puder levar até uma companhia vidreira ou a postos de troca da SPAL-PANAMCO.
Metais
Os metais são classificados em dois grandes grupos: os ferrosos (basicamente ferro e aço) e os não-ferrosos (alumínio, cobre, chumbo, etc.). Os metais mais presentes no lixo domiciliar são aqueles utilizados para embalagens de produtos alimentícios e tampas de recipientes de vidro. Em menor quantidade encontram-se outros produtos de uso doméstico, como panelas, esquadrias, restos de equipamentos de cozinha, etc.
As embalagens metálicas de produtos destinados ao consumo doméstico dividem-se em dois tipos principais:
- folha-de-flandres (aço revestido com estanho) - Ex. : latas de óleo, sardinha, creme de leite, etc.;
- alumínio - latas de refrigerantes, cerveja, chás.
reciclagem do metal é ambientalmente muito interessante, pois evita a retirada de minérios do solo, minimizando o impacto ambiental acarretado pela atividade mineradora, além de reduzir em muito o volume de água e energia necessários para a produção de novos artigos.
Esse princípio vale para todos os tipos de metal, entretanto há maior interesse reciclador na indústria produtora de embalagens de alumínio, o que determina aumento no valor de venda do material. Por esse motivo, (e também devido à situação atual de desemprego) o Brasil é atualmente um dos campeões mundiais na reciclagem de alumínio, coletadas na sua maior parte por catadores autônomos, que reviram os sacos de lixo da população em busca do material para revenda.
Embora a folha-de-flandres domine o mercado de embalagens no Brasil (são fabricadas anualmente 7 bilhões de latas), o índice de reciclagem desse material é de apenas 35%, enquanto que cerca de 75 a 80% das embalagens de alumínio produzidas no Brasil são recicladas .
Você com certeza encontrará facilidade em vender seus resíduos de alumínio (latinhas, etc.), mas vai achar dificuldade em encaminhar para reciclagem as embalagens de aço.
Lixo orgânico
A reciclagem tanto pode ser aplicada aos resíduos já citados quanto aos resíduos orgânicos (restos de frutas, legumes, alimentos em geral, folhas , grama, gravetos, etc.), desde que esse lixo seja processado, de maneira a serem transformados em adubo orgânico. Essa transformação chama-se compostagem.
O resultado final da compostagem pode ser adicionado ao solo para melhorar suas características, sem oferecer ameaça para o meio ambiente, como acontece com os adubos químicos. A compostagem de resíduos orgânicos pode vir a ter grande importância na redução do volume do lixo do país, pois a parte orgânica constitui-se habitualmente na maior parcela na composição dos resíduos domiciliares municipais (cerca de 62%, em média) .
É possível reciclar o lixo orgânico em quintais, escolas, empresas e até em apartamentos. Entre em contato com o GEA através do telefone ou e.mail, para saber mais detalhes. O resultado da compostagem é um adubo com grande capacidade de reposição de sais minerais e vitaminas, que certamente vai ajudar suas plantas, jardins e hortas a ficarem mais fortes e bonitos.
Lâmpadas de mercúrio
As lâmpadas que emitem gases, como as lâmpadas de vapor de mercúrio, de vapor de sódio, de luz mista e as lâmpadas fluorescentes (mais conhecida como luz "fria") contém substâncias nocivas ao meio ambiente, como metais pesados, onde se sobressai o mercúrio metálico.
Enquanto estão inteiras, as lâmpadas não oferecem riscos, mas quando quebradas liberam o mercúrio na atmosfera, podendo causar problemas na saúde dos seres humanos (quando ingerido ou inalado, o mercúrio ataca o sistema nervoso, podendo causar de lesões leves até a vida vegetativa ou a morte). O mercúrio liberado pelas lâmpadas fluorescentes podem causar graves problemas ambientais, contaminando o solo e a água.
Existem várias empresas no Brasil que reciclam essas lâmpadas, separando os componentes metálicos, o vidro e o mercúrio, para encaminhamento ao mercado. Entretanto esse processo é mais caro que o valor dos produtos obtidos, portanto as empresas exigem pagamento para desenvolvê-lo, e é preciso ter uma quantidade significativa (pelo menos 100 lâmpadas). Você pode também levar suas lâmpadas fluorescentes que não funcionam mais às lojas da LEROY MERLIN (em São Paulo). O serviço é cobrado, mas você pode até levar apenas uma unidade.
Nosso conselho é: no ambiente doméstico deve ser tomado todo o cuidado para que a lâmpada não se quebre e, se isso ocorrer, evitar respirar próximo à lâmpada. Se possível, guarde as caixas de papelão da embalagem para recolocá-las de volta, no momento do descarte.
Empresas e outros locais onde o descarte de lâmpadas fluorescentes é muito grande deveriam enviá-las para reciclagem, embora arcando com os custos dessa atitude em benefício do meio ambiente.
Pilhas e baterias
Atualmente existem poucos locais que realmente enviam as pilhas para reciclagem, precisamos tomar muito cuidado, pois somente a presença de um coletor ou lixeira especial não quer dizer que as pilhas estejam sendo recicladas.
A reciclagem das pilhas (ao contrário dos outros materiais) é cara e não tem retorno financeiro, por isso são poucas as empresas que pagam por esse serviço.
Clicando nas imagens abaixo são abertas janelas novas com informações dos programas de coleta de pilhas da Drogaria São Paulo e do Banco Real-Santander.
Outros materiais
Entulho
Entulho é o resíduo resultante das atividades relacionadas à construção civil, constituído por fragmentos ou restos de tijolos, argamassa, aço, madeira, azulejos, etc.
O entulho forma uma parcela importante na composição do lixo das cidades. No município de São Paulo são geradas diariamente 4.000 toneladas, segundo dados do LIMPURB (IPT/CEMPRE, 2000). Esse volume, entretanto, pode ser na realidade muito maior, pois grande parte desses resíduos é coletado clandestinamente e disposto em terrenos baldios, vias públicas, margens de rios, etc., causando graves problemas ambientais.
O entulho pode ser transformado, através da reciclagem, em um produto a ser utilizado na pavimentação de estradas, construção de guias e sarjetas, obras de drenagem, calçadas ou outros usos próprios da construção civil.
A reciclagem do entulho, como dos demais materiais, exige participação da população (para que não haja contaminação do material inerte com resíduos orgânicos, por exemplo) e coleta diferenciada.
Atualmente na cidade de São Paulo existem os Ecopontos, locais construídos pela prefeitura onde a população pode levar móveis velhos, restos de poda e de construção civil para serem reciclados ou aproveitados. O limite por pessoa é de 1 metro cúbico por dia (o que equivale a uma caixa-d´água de 1000 litros), para conferir o local mais próximo de sua casa acesse o site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br).
Pneus
Os pneus causam problemas quando descartados e misturados ao lixo comum, pois não podem ser colocados em aterros sanitários, uma vez que tendem a subir e sair à superfície. Os pneus, por não serem recolhidos pela coleta municipal, costumam ser dispostos inadequadamente pela população, assoreando rios e lagos e constituindo-se em focos de incêndios ou proliferação de insetos transmissores de doenças.
Há diversas possibilidades de reciclagem de pneus, como por exemplo para transformação em produto para pavimentação de estradas ou para utilização como combustível na geração de energia. É possível também sua reutilização na engenharia civil, para a construção de quebra-mares, barreiras de contenção ou acostamento de estradas. No Brasil, entretanto, a reutilização desse material é muito limitada e a reciclagem praticamente inexiste A utilização dos pneus como combustível para queima em fornos de cimento está sendo experimentada, embora em pequena escala.
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½ ¼ ¾ ½ ⅓ ⅔ ⅛ ⅜ ⅝ ⅞ ² ³ ¹ º ª ₁ ₂ ₃ ₄ ≈ ≠ ≡ ∀ ∃ ⇒ ⇔ → ↔
∈∋∧ ∨ ⊂ ⊃ ∩ ∪ − + × ± ∓ ÷ √ ∛ ∜ ⊿∟ ∠→ ↑ ↓ ↕ ← ≤ ≥
outros
√ ∇ ∂ ∑ ∏ ∫ ≠ ≤ ≥ ∼ ≈ ≅ ≡ ∝ ⇒ ⇔ ∈ ∉ ⊂ ⊃ ⊆ ⊇ \ ∩ ∪ ∧ ∨ ∀ ∃ ℜ ℑ